Em 1992, iniciei minha trajetória acadêmica na Universidade Federal de Juiz de Fora, onde, por 6 anos, aprendi sobre o funcionamento do corpo humano, suas doenças e seus tratamentos.

Durante os meus primeiros 14 anos de formada, eu não sabia que existia outra forma de exercer a  medicina que não fosse a abordagem focada na doença. Eu só conhecia o que me foi passado durante a minha graduação, a minha residência em clínica médica e a minha residência em gastroenterologia. Essa era a base do meu conhecimento e da minha experiência.

Em 2009, aos 37 anos, tive um quadro de estafa severa que, na ocasião, foi diagnosticada como depressão e crise de ansiedade. Neste momento, eu começo outra trajetória: a busca para recuperar minha saúde. Entre 2009 e final de 2011, fui a vários colegas: psiquiatras, psicólogos e ginecologistas. E todos eles (assim como eu) avaliavam os meus exames e achavam que estava tudo “normal”, dentro dos valores de referência.

Somente em 2011, após fazer uma biomodulação hormonal com o Dr. Sérgio Sampaio, fui diagnosticada com FADIGA ADRENAL SEVERA – “BURN OUT”.

Foi nessa ocasião que tive meu primeiro contato com a medicina, que hoje é chamada de MEDICINA INTEGRATIVA. Foi essa medicina, que tem um olhar diferente, mais amplo e mais integrado que conseguiu me botar de novo de pé, ao me trazer saúde, energia e esperança. 

Desde então, com a convicção de que a visão integrativa é o caminho para a saúde, venho estudando essa medicina e buscando me aperfeiçoar. E hoje, no consultório, vejo, com muita satisfação como essa nova visão do exercício médico, aliada a uma postura colaborativa do paciente, é capaz de promover a saúde e de melhorar a vida das pessoas.